O Instituto Mirante é a primeira Organização Social de Cultura no Brasil a ter uma assessoria voltada especificamente para a construção e execução de Políticas Afirmativas e Comunitárias no campo cultural.
A assessoria atua principalmente nos territórios localizados no entorno dos equipamentos culturais geridos pelo Instituto Mirante, desenvolvendo pesquisas, formações e vivências com as comunidades. Suas atividades envolvem ainda redução de danos, acolhimento à população de rua e em situação de rua, fortalecimento da cultura afro/indígena e da arte popular.
Trabalha para ampliar e garantir o acesso e a permanência, nos equipamentos culturais geridos pelo Instituto Mirante, de pessoas LGBTQIAPN+, negras, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência e vindas de territórios periféricos.
As pessoas com deficiência são parte da diversidade que amplia os sentidos das nossas iniciativas e dos equipamentos culturais que nós gerenciamos. Temos investido em políticas de acesso como um direito de todas as pessoas, assim como também numa rotina com manifestos e práticas anticapacitistas. A acessibilidade está cada vez mais transversal e presente: na jornada de trabalho do Instituto, nos processos da Gestão Cultural, nas programações ofertadas e no protagonismo de agentes culturais com deficiência.
Impulsionamos a inovação por meio de três frentes: Experiência e Linguagem, Projetos Especiais e Governança.
A frente de Experiência e Linguagem (re)desenha documentos, serviços e processos internos para melhorar a interação com os nossos diversos públicos. A de Projetos Especiais usa metodologias ágeis para planejar, gerenciar riscos e garantir a sustentabilidade dos projetos. A frente de Governança apoia a tomada de decisões estratégicas e promove boas práticas de governança para a continuidade e a sustentabilidade das ações.
Fazemos parte de uma rede permanente de articulação estratégica entre a gestão dos equipamentos culturais da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará).
Essa articulação integra a Rece (Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará) e tem como objetivo ampliar e democratizar a produção e o acesso à arte e à cultura, fortalecendo a economia criativa, a diversidade e a cidadania cultural. Em 2022, a Lei Orgânica da Cultura do Estado do Ceará estabeleceu as diretrizes e atribuições da Rece.